As decisões financeiras do governo são depositadas na conta do contribuinte via recolhimento de impostos, principalmente na do público de baixa renda. No dia 01 deste mês, o órgão de pesquisa do governo federal, o Instituto de Pesquisa Econômica e Aplicada (Ipea), vinculado ao Ministério do Planejamento, divulgou estudo em que mostra que os brasileiros mais pobres _ com renda de até dois salários mínimos _ trabalham mais do que os ricos para pagar os tributos ao governo.
Segundo a pesquisa do Ipea, as pessoas de baixa renda _ público que recebe o beneficio do Bolsa Família _ trabalham 197 dias do ano para pagar os tributos exigidos pela União, Estados e municípios. Enquanto isso, os brasileiros mais ricos, que ganham cerca de 30 salários mínimos, o equivalente a R$ 13,950 mil, trabalham apenas 106 dias por ano para pagar os tributos. É quase a metade do que o governo exige da baixa renda. Os impostos são embutidos principalmente nos preços dos alimentos, segundo alguns economistas.
De acordo com a pesquisa do IPEA, o governo aumentou a partir de 2004 o peso dos tributos para as famílias brasileiras mais pobres. Naquele ano, quase metade do rendimento (48,8%) das pessoas de baixa renda era destinada ao pagamento de tributos. Já em 2008, o peso do tributo para o brasileiro com menos poder aquisitivo subiu para 53,9%, e superou a metade do rendimento de tal público. Enquanto isso, o peso dos tributos das famílias brasileiras mais abastadas _ que são aliviadas pela carga tributária em relação às mais pobres _ cresceu de 26,3% para 29%, no mesmo período.
Segundo a pesquisa do Ipea, as pessoas de baixa renda _ público que recebe o beneficio do Bolsa Família _ trabalham 197 dias do ano para pagar os tributos exigidos pela União, Estados e municípios. Enquanto isso, os brasileiros mais ricos, que ganham cerca de 30 salários mínimos, o equivalente a R$ 13,950 mil, trabalham apenas 106 dias por ano para pagar os tributos. É quase a metade do que o governo exige da baixa renda. Os impostos são embutidos principalmente nos preços dos alimentos, segundo alguns economistas.
De acordo com a pesquisa do IPEA, o governo aumentou a partir de 2004 o peso dos tributos para as famílias brasileiras mais pobres. Naquele ano, quase metade do rendimento (48,8%) das pessoas de baixa renda era destinada ao pagamento de tributos. Já em 2008, o peso do tributo para o brasileiro com menos poder aquisitivo subiu para 53,9%, e superou a metade do rendimento de tal público. Enquanto isso, o peso dos tributos das famílias brasileiras mais abastadas _ que são aliviadas pela carga tributária em relação às mais pobres _ cresceu de 26,3% para 29%, no mesmo período.
Ou seja, o presidente Lula dá o Bolsa Família "com uma mão e toma com a outra".
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