Por Viviane Monteiro
Jornal da Ciência
É preciso desenvolver medidas de estímulos à inovação para aumentar a competitividade da indústria brasileira que vem perdendo espaço para empresas internacionais. A avaliação foi reforçada por Pedro Wongtschowski, presidente da Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron (ABTLuS), que proferiu palestra quinta-feira, 30 de agosto, na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), onde foi realizado o 1º encontro preparatório para a sexta edição do Fórum Mundial de Ciência, que será realizado no Rio de Janeiro, em novembro de 2013.
Discorrendo sobre o tema "O dispêndio privado em P&D",
Wongtschowski recomendou melhorar o ambiente de negócios internamente
para estimular os investimentos das empresas em Pesquisa e
Desenvolvimento (P&D).
"A empresa não investe em inovação para cumprir função social. Para cumprir função social ela tem de crescer para gerar mais impostos e emprego. E para isso, ela precisa inovar", declarou.
Conforme entende o dirigente da ABTLuS, a decisão de uma empresa investir em inovação depende da viabilidade comercial do produto. Hoje, segundo Wongtschowski, o elevado custo produtivo - puxado pelos elevados gastos com energia elétrica, carga tributária, taxa de juros e câmbio valorizado - é um dos principais gargalos que desestimulam os investimentos internos em pesquisas e desenvolvimento.
Segundo ele, o ambiente negativo para os negócios eleva o risco das empresas na área de ciência e tecnologia - o chamado "vale da morte".
Déficit comercial - Refletindo tal cenário, Wongtschowski citou o rombo na balança comercial na área tecnológica do Brasil que somou US$ 70 bilhões no ano passado. Essa é a diferença entre as exportações desse segmento, que totalizaram US$ 40 bilhões, e importações, em US$ 110 bilhões. O setor de serviços tecnológicos envolve royalties e licenças, computação e informação e aluguel de equipamentos.
Leia aqui a matéria na íntegra.
Jornal da Ciência
É preciso desenvolver medidas de estímulos à inovação para aumentar a competitividade da indústria brasileira que vem perdendo espaço para empresas internacionais. A avaliação foi reforçada por Pedro Wongtschowski, presidente da Associação Brasileira de Tecnologia de Luz Síncrotron (ABTLuS), que proferiu palestra quinta-feira, 30 de agosto, na Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp), onde foi realizado o 1º encontro preparatório para a sexta edição do Fórum Mundial de Ciência, que será realizado no Rio de Janeiro, em novembro de 2013.
Pedro Wongtschowski |
"A empresa não investe em inovação para cumprir função social. Para cumprir função social ela tem de crescer para gerar mais impostos e emprego. E para isso, ela precisa inovar", declarou.
Conforme entende o dirigente da ABTLuS, a decisão de uma empresa investir em inovação depende da viabilidade comercial do produto. Hoje, segundo Wongtschowski, o elevado custo produtivo - puxado pelos elevados gastos com energia elétrica, carga tributária, taxa de juros e câmbio valorizado - é um dos principais gargalos que desestimulam os investimentos internos em pesquisas e desenvolvimento.
Segundo ele, o ambiente negativo para os negócios eleva o risco das empresas na área de ciência e tecnologia - o chamado "vale da morte".
Déficit comercial - Refletindo tal cenário, Wongtschowski citou o rombo na balança comercial na área tecnológica do Brasil que somou US$ 70 bilhões no ano passado. Essa é a diferença entre as exportações desse segmento, que totalizaram US$ 40 bilhões, e importações, em US$ 110 bilhões. O setor de serviços tecnológicos envolve royalties e licenças, computação e informação e aluguel de equipamentos.
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