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quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Especialista considera equívoco invasão ao Instituto Royal

Viviane Monteiro/ Jornal da Ciência

É preocupante a invasão "equivocada" de grupos defensores de animais ao Instituto Royal, levando 178 cães da raça beagle, além de outras cobaias científicas. A afirmação é do pesquisador chefe do Laboratório de Inflamação  da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), Marco Aurélio Martins.

Marco Aurélio Martins
Fonte: Currículo Lattes/CNPQ
"É preocupante pelo discurso equivocado sobre a importância que a pesquisa tem", diz ele, em entrevista ao Jornal da Ciência. A invasão aconteceu na madrugada da última sexta-feira (18), na instituição instalada em São Roque, a 51 km de São Paulo.

Para ele, o ataque de ativistas aos experimentos científicos é uma tentativa de desinformar "irresponsavelmente" a população em geral, leiga dos conhecimentos científicos.

"Passar para população de que a experimentação animal é algo simplesmente cruel, que agride os animais, que só faz mal a eles sem nenhum benefício nem para os seres humanos, nem para os próprios animais, é desinformar", declara.

Martins reforça que o uso de animais nos experimentos científicos ainda é necessário para estudar várias áreas da saúde pública,desde as doenças tropicais, como malária e outras mais graves, como câncer, asma e hipertensão.

Martins insiste em dizer que todos os testes científicos com animais obedecem às normas nacionais, previstas na Lei Arouca Nº 11.794, em vigor há três anos. De acordo com ele, o uso de animais nos experimentos científicos não é exclusividade do Brasil.

Matéria na íntegra:  Especialista considera equívoco invasão ao Instituto Royal 

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