Nada adiantou a decisão do senador petista de São Paulo, Aloizio Mercadante, de ameaçar a sair da liderança do PT, após o partido sepultar as irregularidades administrativas do presidente do Senado Federal, José Sarney (PMDB) _ um ex-presidente da República. Mercadante se rendeu ao pedido do presidente Lula que pediu para que ele ficasse no posto, mas foi infiel às suas convicções contrárias aos atos irregulares de Sarney. Foi muito barulho por nada e, neste caso, o senador _ que disse que sua decisão seria "irrevogável" _ perdeu a oportunidade de se descolar daqueles que apoiaram as ações de Sarney, no caso "atual" de nepotismo.Até então, o PT _ criado pelo presidente Lula _ era um partido crítico às irregularidades administrativas do setor público. Mas quer conhecer uma pessoa (leia-se também o partido), dê a ela o poder _ parafraseando Aristóteles (384 - 322 a.C.).
Hoje, na capital federal, tudo vale em nome do poder e da "felicidade de Lula" que quer o apoio do PMDB à candidatura de Dilma Roussef à Presidência da República em 2010. Lamento o fato de alguns políticos brasileiros não pensarem "na felicidade geral da nação".
Segue uma sugestão de leitura, um artigo publicado no jornal Zero Hora, baseado na teoria de Aristóteles. "O homem busca o poder incessantemente. Poder da influência, da sedução, do dinheiro, do amor, da cura, o poder pessoal etc. Porém, parece ser uma máxima universal: onde há poder, há corrupção. Não importa que poder ou quanto dinheiro esteja em jogo. O poder revela uma ética escondida; às vezes não muito definida, nem praticada."
Mais:http://www.clicrbs.com.br/zerohora/jsp/default2.jsp?uf=1&local=1&source=a1672374.xml&template=3898.dwt&edition=8760§ion=101
Nenhum comentário:
Postar um comentário