A decisão foi tomada em 21 de junho pela 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (Criminal e Controle Externo da Atividade Policial) e os procuradores-chefes das Procuradorias Regionais da República que "decidiram priorizar o combate à corrupção nos municípios".
A coordenadora da 2ª Câmara, subprocuradora-geral da República Raquel Dodge, destacou que há no Brasil elevadíssimo nível de corrupção e de desvio de verbas públicas federais, em detrimento de direitos humanos fundamentais.
“O serviço de saúde e de educação que deixou de ser prestado a certo doente e a certa criança, por causa de corrupção, dificilmente será reposto. O prejuízo é permanente. O direito penal deve atuar nestes casos e o enfrentamento destes crimes pode melhorar”, destacou a coordenadora.
Para enfrentar o problema, a 2ª Câmara e os procuradores-chefes das PRRs decidiram aprimorar a integração institucional com a primeira instância e com os ofícios de combate à improbidade administrativa, com os Ministérios Públicos estaduais e com a Controladoria-Geral da União (CGU). Também resolveram instituir uma campanha nacional de enfrentamento da corrupção nos municípios, para esclarecimento sobre a atribuição das Procuradorias Regionais e dos meios para comunicação de casos de corrupção.
Em 2006, o então ministro interino da Controladoria Geral da União, Jorge Hage Sobrinho, chegou a declarar que a a corrupção no Brasil atinge entre 70% e 80% das verbas municipais. Em alguns casos chega-se a 85% _ segundo o Portal Terra.
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