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quinta-feira, 5 de julho de 2012

Uso de mercúrio preocupa cientistas

A liberação do uso de mercúrio na separação de ouro nos garimpos na Amazônia abriu uma corrente de preocupação na comunidade científica diante dos impactos negativos do produto no meio ambiente, nos rios, em peixes e em seres humanos. 

Separação de ouro
A iniciativa é permitida pela resolução de nº 011/2012 - da Secretaria de Desenvolvimento Sustentável (SDS) do Governo do Estado do Amazonas - publicada em 15 de junho pelo governo do Amazonas, via Conselho Estadual de Meio Ambiente.

A liberação do mercúrio nos garimpos ocorreu em plena realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

O governo do Amazonas alega a ausência de outras tecnologias economicamente viáveis para substituir o mercúrio na separação do metal precioso e do impacto socioeconômico positivo dessa atividade na região. 

Um dos casos mais famosos sobre o problema do mercúrio é o "desastre de Minamata", quando centenas de pessoas foram envenenadas pelo produto em Minamata, cidade na costa ocidental da ilha de Kyshu, no Japão. Os sintomas incluem distúrbios sensoriais nas mãos e pés, danos à visão e audição, fraqueza e, em casos extremos, paralisia e morte.

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Assine o abaixo-assinado em defesa do controle do mercúrio nos garimpos do Amazonas 

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